Afago
O vazio aflora,
Comprime o peito
E me devora viva.
Lágrimas, suplico
Que derramem-se
Em minha face afora,
Mas os olhos renegam a súplica
E a única sensação experimentada
É o tudo repleto de nada.
Vida emaranhada
De surrealidade,
Em meio à imensidão vaga
De minhas verdades,
Reviro do avesso os tropeços
E busco o afago
Que ainda não vivencio
Em meus contatos.
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2 comentários:
Desse lado sempre há um afago... Um abraço... Um amigo! Adoro!!!
(:
o espaço pode estar vago momentaneamente, mas com certeza, logo virá o afago..
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