A ilusão
O futuro é escuro,
Negro, sem rumo
No fundo do nada
A bancada te observa
E espera sua consagração
Em meio ao âmago de ilusão
Que te devora em devoção,
Te extirpa os sonhos
E planta flores de decoração
Para que as apanhe
E sua façanha se faça
Arte de viver uma vida
De faz-de-conta
Sorrindo como se a conta
Da insatisfação já fosse paga.
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