sexta-feira, 19 de junho de 2009

Última gota

Aperta-me o peito,
Dilacera-me o coração
E faça-o sangrar

Que da ferida que
O abriga possa jorrar
Sangue abundante

Do montante de
Paixão e desilusão
Restantes

Para me libertar
Do deleite
Desenfreado

Que em sonhos
Pude encontrar
E me fartar

Enquanto afagava
Seus cabelos, pesadelos
Vinham me assombrar.

2 comentários:

disse...

Muito bonito viu

> leitora assídua ^^

Tiefling disse...

vc esta escrevendo cada dia melhor velha amiga
sinto a sua falta como uma borboleta sentiria falta de sua companheira de arvore xD
beijos