sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Recusa

Vejo só
A solidão
Somente só

À companhia ilusória
Da alegria a falta
Compulsória se esfarela

E clareia meu caminhar
Com sorrisos vívidos
A lograr do acaso

Válido retrato da diversão
Escassa, desilusão
Mascaradamente falha

No sol ardente
Da desolação frequente
Lampejo luzes ofuscadas

Na memória contemplada
De retalhos emendados
Em um contemplar vagamente caro

A pagar a conta
Que a soma se recusa
A calcular.

Um comentário:

Mari disse...

Muito bom mesmo!!!
Parabéns garotinha!!!

BeijoOos