Do sal salgado ao doce mel
Sal,
Saliva a manha
E o tal
Do gosto amargo
Em caldo,
Desmancha
O torpor e o odor
Do alimento incolor
Se colore em vida
Colorida e simples
Cinde a infâmia
Que existe e ri
Sorrateiramente aqui
É o espaço
De glórias cruas,
Infância nua
Em banho de mel,
Perfuma o rosto
E confere ao corpo
A doçura de quem
Se deleita dos favos de mel
E destila o fel
Que as entranhas,
Salgadas
Artimanhas se esfarelam
E entregam a leveza
Da beleza de ser e estar.
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