Habitar o árduo chão
Na calada da noite,
Recolho fragmentos
Daquele açoite
Inteiro em desalinho
Metade tempestade,
Metade vazio
Caminhadas ao relento,
Movimentos ao léu do
Tempestuoso vento
Ouvindo músicas lentas,
A dúvida aumenta
Em um borbulhar de idéias
A mente fomenta um descompasso
Impensado, nas injúrias de quem
Outrora lamentou o passado
Vigora o presente emaranhado
De construções constantes
Em meio ao marasmo...acaso?
Na calada da noite,
Um palpite, uma forte
Intenção em ação
Dentre devaneios,
Crio meu castelo sem deixar
De habitar o árduo chão.
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