O Hospital
Caminhando pelo espaço
Amplo em vidas ao torpor
Da ferida paralisadora
Ao leito da cama a chama
Pulsa, dá vazão à voz
Muda que ao corpo proclama
A doença que engana
O tempo de um turvo negro,
O medo paira no local
A morte pulsa e o banal
Se torna relevante,
Deveras trivial
O cáos se instala, exala
E requer contenção,
Um olhar afeutoso
Gestos e sorriso no rosto
Rumo ao conforto viável
Àquele ser
Humano, limitado,
Tão frágil e interessado
Em quem o possa acolher.
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