Divagando
Divago um pranto qualquer
Acaso reveste-se
Da áurea
Que traz algo para mim
Dentre emoções congeladas,
A brasa arde e a fumaça
É condensada,
A voz calada se enraiza
No clamor por liberdade
De expressão frente
Aos restos manifestos
Delegados pela razão
Nos rodeios que
Libertam os freios
Que prendiam
Meu tão protegido
Coração, encontra-se
A mola propulsora
Da alma ascendente
Que me reveste e me
Rende em sua devoção.
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