quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Reencontro

Nas mãos cruas,
Pegadas nuas dos pés
À pé

A caminhada prossegue
Em murmúrios de silêncio
E contento em palavras

Ouvidos atentos
Olhares ternos
E os momentos infinitos

Demarcam a luz que vivemos
E o toque intenso dos braços,
Abarcam a alma em abraços

Após lamentos de saudade
Que a impaciente ausência
Nos trouxe, deveras tenaz

A contento, singelos sorrisos
Riem na paz que a beleza
Do reencontro nos traz.

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