sábado, 27 de novembro de 2010

Lágrimas secas

Meus olhos choram lágrimas secas,
Nada se permite movimento externo,
Interiorizado no escuro
Das paredes do quarto,
Os caminhos se trilham sem águas
Num barco envolto de pensamentos
Sobre um porto para ancorar seus medos
E com seus olhos capta cores, movimentos
E momentos
Com os olhos transpasso objetos diretos
Rumo a alma que intensifica os estímulos da vida
Os olhos serenos castanhos
Enxergam o que se apresenta com alma tamanha
E não choram
Publicos são olhos rasos e seguros
Dentro carregam consigo borboletas distantes
E lágrimas de vidro escondidas, estanque.

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