Caixa de pandora
Na caixa de pandora
Ela não mora mais
Enamora pouco
Com palavas soltas no ar
Na caixa de pandora
Ela enrola as pernas
E desenrola a fala mansa
Em promessas vãs, ela esvai
Na caixa de pandora
O que me demora prende
E desprende meus pés do novelo
Sem rodeio me ponho a voar
Na caixa de pandora
O ato me liga e instiga
A de mim enamorar-me
Assim, sem alarde
Na caixa de pandora
Os sonhos são possibilidades
Construídas meio-a-meio suspiro
E meio-a-meio realidade
Na caixa de pandora
Mora a vida, essa danada
Meio-a-meio colorida e meio-a-meio
Elaboração de ferida
Na caixa de pandora
A ampulheta pulsa
Em meio à imprevisibilidade avulsa
De quem tem de descobrir para se libertar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário