A transição
Ela adentra o casulo
Rompe padrões corriqueiros
Seu corpo toma formas distintas
Com movimentos que não sequem
Caminhos pré-estabelecidos
Ela desaprende conceitos antigos
Constrói novos olhares
E se surpreende com os aprendizados adquiridos
Durante seu silencioso preparo
Ela se sente insegura com tanta novidade
Recua ao se deparar com as asas
ois não conhece sua utilidade
Como é que faz para voar?
Ela escuta um estrondo: o casulo se rompe
E sua nova forma está à mostra
Era inevitável fazer algum movimento
Não vinham respostas
E era tempo: sem saber como, se pôs a voar!
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