Ingratidão
Sobre o desalinho que perturba,
Desnudo-o em alto som
Aos que lhe devem contribuição,
E meu pranto choca.
O choque do desconhecido,
Vindo pelo solitário Ser,
Fera ferida desmentida
Em sua razão de pocilgas
Estendidas ao chão.
Repleto de farelos devorados
Pelos cães famintos, que
Atendendo fielmente aos instintos
Lambuzam-se e se fartam
Das sobras do humano a quem
Deram as costas em um amargo
Ato de ingratidão.
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