Fim ao desafeto
No deleite desenfreado
Em seus braços
Abriguei meu coração
Em um porto
Cujo cais me extirpou
A solidão
Quando o fim aconteceu,
Meu corpo se rendeu
À amargura infindável
Sem o apreço
Do moroso beijo doce
De seus lábios
Meu encanto se ofuscou
E a alegria inebriante,
Meramente secou
Cabisbaixa,
Caminhando pelos cantos
Em meio a tanto desencanto
Meu coração se reergueu,
E mesmo ainda dizendo adeus,
O cais que um dia te adoraste
Hoje clama pelo novo, que destarte
Traga fim à imensidão de desafafeto
Que mora em mim.
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Um comentário:
Olá! Há quanto heim? Hum. Não sei o que dizer... Apenas, um Olá! Como vai você?
Beijo!
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