quinta-feira, 9 de julho de 2009

Fim ao desafeto

No deleite desenfreado
Em seus braços
Abriguei meu coração

Em um porto
Cujo cais me extirpou
A solidão

Quando o fim aconteceu,
Meu corpo se rendeu
À amargura infindável

Sem o apreço
Do moroso beijo doce
De seus lábios

Meu encanto se ofuscou
E a alegria inebriante,
Meramente secou

Cabisbaixa,
Caminhando pelos cantos
Em meio a tanto desencanto

Meu coração se reergueu,
E mesmo ainda dizendo adeus,
O cais que um dia te adoraste

Hoje clama pelo novo, que destarte
Traga fim à imensidão de desafafeto
Que mora em mim.

Um comentário:

mateus disse...

Olá! Há quanto heim? Hum. Não sei o que dizer... Apenas, um Olá! Como vai você?

Beijo!