Desata-dor
Tolhida de razão,
Encolhida diante
Da emoção velada
Comunicação desvelada
Num olhar encarado,
Medo escancarado
Crava seu muro,
Abismo obscuro
Tenta me derrubar
E me suga na censura
Que hesita
Em comunicar
O que desconheço
E me tira o sono
Se tento nos ocultar
Embora palavras
Escapem se ensaio
Um relatar sensato
Que mostre meus
Pecados controlados
Pelo código moral zelado
O peito aperta
E me faço calada,
Levanto-me frustrada
E a palavra mais
Sensata me agarra
E pede voz
Será ela um desatador
De nós que nos reaproximará
Na tarde silenciosa, a sós?
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