sábado, 8 de agosto de 2009

Nobre contato

Colho os frutos
Da imaginação
Blindada pela razão

A fronteira é transpassada
E limitado é o desejo
De voar e navegar

No horizonte desconhecido,
Abrigo escondido nos braços
Do fruto proibido

Imaginar o calor de um corpo
Desconhecido e encolhido
De medo da perda

Do vínculo edificado
Em um contrato limitado,
Doce e perigoso

Desejo refreado,
Recolhe-se e alça
Seu corpo

No entorno
Que me traz para fora
E escancara minha limitação

Guela afora, refaço
A inquietude e me agarro
À solitude de seu nobre contato.

Nenhum comentário: