Nobre contato
Colho os frutos
Da imaginação
Blindada pela razão
A fronteira é transpassada
E limitado é o desejo
De voar e navegar
No horizonte desconhecido,
Abrigo escondido nos braços
Do fruto proibido
Imaginar o calor de um corpo
Desconhecido e encolhido
De medo da perda
Do vínculo edificado
Em um contrato limitado,
Doce e perigoso
Desejo refreado,
Recolhe-se e alça
Seu corpo
No entorno
Que me traz para fora
E escancara minha limitação
Guela afora, refaço
A inquietude e me agarro
À solitude de seu nobre contato.
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