Devaneios cinzas
O gélido gelo
Do mundo
Obscuro
Perpetua-se arduamente,
Em meio ao frívolo
Inescrupuloso temor
Temeroso em ardor
Do solitário fardo,
Árduo marasmo do acaso
Acarreta e carrega
Consigo o olhar franzino
De menino enaltecido
Junto ao rigor das trevas
Turbulentas, em devaneios
Cinzas na noite serena.
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