Algoz
O tempo adia
Minha alegria
Se esfarela
E aquela
Velha solidão
Retoma
Devota de minha
Perene dor,
Sereno desamor
Me toma num furor
Inflamado, o grito
Calado comprime o peito
E desce apressado
Em busca de nova
Voz
Em meio ao turbilhão
Humano de fantasmas
Sem vida, algoz.
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