Revigora-dor
De tempos em tempos,
Eu me refaço e o cansaço
Sôfrego dos dias amargos
Se esvai serenamente,
Na ausência dos ausentes
Meu corpo inebria e esfria o torpor
Ardendo em calor
E brasa esperançosa,
uma vida nova pode se abrir
Em meio ao céu de azul anil,
Solidão viril proclama em seu nome,
Um codinome doce que com seu néctar adoce
O beija-flor que canta
Em minha janela, na primavera
Ou em momentos de amor.
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