domingo, 1 de novembro de 2009

Agudo

Um uníssono agudo
Me entorpece e o som mudo
Invade minhas veias sinuosamente

O pranto inominável à fala
Assombra e se instala nos
Móveis de meu solitário palpitar

Ausente é o outro, surdo em desgosto
Unico, egocentrismo chulo leva-te pelas mãos
Ásperas e inflama-te o peito gélido

Aos sinais que quero mostrar,
Venda os olhos e desvia o olhar
Ao passo que a face grita sem falar

Que a solidão agoniza e o sorriso foge
Para que em desgosto não o esboce
Sem desejar.

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