EMARANHADO
O sol arde em solidão,
No grupo sorrisos
Sórdidos de ilusão
O som ensurdece
E o tom de sua voz mudo
Proclama medos escuros
Nos muros onde reside a indecisão
Sorrateira, dúvida certeira
Clareia o coração
E os olhos exclamam o ardor que
Paira sutilmente em meio ao frívolo torpor
Que escapa às mãos
Na troca de olhares discretos,
Um mistério deserta a face
E a mente invade sem ponderação.
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