domingo, 8 de novembro de 2009

EMARANHADO

O sol arde em solidão,
No grupo sorrisos
Sórdidos de ilusão

O som ensurdece
E o tom de sua voz mudo
Proclama medos escuros

Nos muros onde reside a indecisão
Sorrateira, dúvida certeira
Clareia o coração

E os olhos exclamam o ardor que
Paira sutilmente em meio ao frívolo torpor
Que escapa às mãos

Na troca de olhares discretos,
Um mistério deserta a face
E a mente invade sem ponderação.

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