segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O belo

Congelo fatos,
Fecho os olhos
E os nós desatam

Entre mãos entrelaçadas,
Silêncio e espera, anseio
Em sentinela paira no ar

Dilui o receio e
Aconchega-te ao
Colo, num sorriso só

Fitam-se os olhos,
Olhares ternos e o
Acelerar do peito

Fraterno
em meio
Ao término
do torpor
Que doravante
findará

Tocam-se os lábios,
Na ânsia de compartilhar
Da beleza e proeza

Que cada encontro desperta
E aperta o peito de saudade
Até que eu possa te reencontrar.

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