segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Recomeço

Serenidade, que saudade
Das longas tardes que em
Pensamentos ia navegar

Para outros cantos,
Em desencantos os
Prantos iam chorar

Sozinhos em lamento,
Tormento eu tive que
Desbravar

E a vida, minha amiga
Companheira, presente veio
Me dar

O tempo, pesadelo
Horrendo ter de aprender
A esperar

A hora certa,
Qual é aquela que
Certamente vai ajudar?

Nos bancos da vida,
Sentei e as feridas correram
Para outro lugar

Tão longe, me fiz monge
Num tom ligeiro e me vi
A meditar

Sobre aquelas experiências,
Longe da ausência que a dor
Me vinha afirmar

Vivencio tão junto a mim
Um tom sereno, sorriso
Singelo e calmaria sim

Após um mar tempestuoso,
Lavei o rosto e as trilhas
Voltei a andar

Em novas buscas,
Ouvindo a boa música
Cujas letras vão me guiar

Para um caminho onde
Há trevas e furacões,
Mas há peixinhos

E olhares ternos
Com carinho acalentando
Meu medo tamanho de recomeçar.

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