quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Quem muito sente, cala

Quem muito sente, cala
Rejeita os grunhidos da fala
E caminha no silêncio
Que aplaca as dores
Que a ânsia do pensar instalam

E o limbo do murmúrio manifesta o auguro
De peso na mente e na fala
Quem muito pensa, pouco diz
Sente os excessos da vida

E esboça um sorriso triste por contemplar,
Apesar de toda escuridão e desalento
E do desconhecimento de estar feliz,
Um sol que oferece alento à angústia que
Vem de dentro para aplacar a cicatriz.

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