sábado, 2 de outubro de 2010

A morte das feridas

Emerges da escuridão feito sombra
E me devassa com seus raios
Que me penetram o coração
Num silêncio que assombra
Meus devaneios coloridos,
Partes sorrindo num zumbido rouco

Meus ouvidos tolos juravam receber
Palavras singelas e não esta aspereza
Que tão logo me expulsou de contato
Imaginava um "trato" comum,
Ao encontrar-te vi que nossos olhares
Já não eram mais "um" e se cruzaram distantes

Doravante persigo na roda viva
Que os desenlaços da vida a viver obrigam
E desmancham num corte a morte das feridas.

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