segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Inseguro amanhã

Logo eu, vinculada
Ao conhecido antigo,
Refletido em pensamentos
Velhos, mas vivos

Me soltei de sua posse
Num salto
Clamor de novos fatos
Diferenciados

Me vi tomada pelas mãos
Da subjetividade generalizada
Tão presente,
Fragmentada

Em diferentes
Contatos e retratos
De lugares, sorrisos e olhares
Novos

Aos dias sedentos pelo sólido
Clamo estabilidade apesar
De novos mares,
Abrigo no peito questionamentos

Inteiros
Diante dos pedaços oferecidos
Em meio a recentes companhias
Refletidas do obscuro

De não conhecer além
Do que é vivido dia após dia
Num lugar, quiçá distante,
Que atende pelo nome 'Futuro'.

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