ah, o gosto amargo do acaso!

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Barquinho solto ao acaso

Longe de seu amparo
Ralo e inconsistente,
Me sinto uma folha a flutuar
Por labirintos paralelos à liberdade
Com sabor de vento,
E solitária não me contento
Com a imensidão de vazio que habita em mim.
Delongas eu vivi mergulhada em sonhos
Para trazer você pra mim,
Mas meu coração se esfarelou
Nesta caminhada abarrotada de concretos
E cinzentos nevoeiros,
Que derrubaram meu humilde barquinho
E lançaram a esmo seu veleiro,
Que não mais eu vi.



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