quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Degraus

Agora, o palpitar acelerado
Me toma.
Mundo afora no aguardo
De meu despertar
Calado.
O sopro do vento faz de meu grito
Silenciado.
Amuada,
Desviro do avesso meu tropeço
E reconheço
Prosseguir o caminhar
Nesta estrada...
Incerta, deserta, sozinha,
Abandonada à sorte de uma estrangeira,
Que a cada obstáculo ultrapassado
Reafirma ser a guerreira
Que faz dos infortúnios degraus
Rumo à vitória verdadeira.

.

2 comentários:

Zenilda Lua disse...

Parabéns Bruna!!!
Que a arte prevaleça nesse grito rouco de anjo atento, querendo espaço para postar as violetas, e os colibris que deixam nossos olhos mais calmos e sorridentes.
A poesia são as asas da alma.
Voaremos com você.
BjZ.

Victor Canti disse...

realmente, a verdadeira vitória, são degraus que causam dor, porém lá de cima a vista é a mais bela, sublime...
beijos