terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Ela dormia ...

Ela dormia à margem da vida,
Seu brilho inebriava como um cálice
Sua doce
Solidão amarga.

Seu sorriso sorria para o nada
Que frequentemente a rodeava
De vazio inifito e frio
Em seu universo paralelamente sombrio.

De seu sono profundo despertou
E a seu redor nada encontrou
Senão um mundo deserto
Sem cor e calor.

De escolhas, a derrota e a vitória
Em caminhos distintos a traçar
Em um longo e confuso labirinto vivo
A escandalizar desejos e medos

E um desafio alheio aos sonhos
Guardados embaixo de seu travesseiro
De ilusões e utópicas
Paixões secretas.

Ir à vida é abraçar a certeza incerta
Do raiar e findar de cada dia,
Ser a menina que embora rejeitada, em uma reviravolta
Alcançou seu espaço e superou as barreiras postas pela vida.

2 comentários:

Unknown disse...

Oi BRUNA adorei o colorido das letras e o conteudo delas.

Joca Faria

www.mundogaia.com.br

mateus disse...

"Alcançou seu espaço e superou as barreiras postas pela vida"

A gente vai se superando a cada dia... Assim é a vida!

Tô de volta! hahahaha
Saudades, moça!

Beijos
(: