Surda multidão
O rádio ligado,
Som mudo cravado
Em ouvidos desinteressados
Uma voz entorna
O caldo ralo do descaso
Hostilizado
Pensamento cristalizado invade
E anseia compreensão,
Em meio a música morta
Que toca as notas
Que a voz não convoca
Dentre a surda multidão
O rádio desligado se recolhe
E escolhe criteriosamente quem
Ouvirá seu som
Dentre as notas, o tom ajustado
Ao ouvinte interessado ou desinteressado
Em mergulhar em seu contato.
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