Subterfúgios
Submersa em subterfúgios
Ela navegava em águas claras
Refletidas do naufrágio
Que recordara
Das águas turvas,
Luzes amarelas reluziam
Em seus olhos, que piscavam
Aos faróis da desordem
E nua entregue ao vento
Seu corpo ecoava versos
Serenos emaranhados
Do labirinto a contento
De onde sua voz era rouca
E a agonia era pouca perto
Do espasmo de murmúrios
Nulos que antes sussurravam.
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