Conveniência
Em sua redoma cinza
Ela sorri a um mundo líquido
De expressões faciais
Até o caminhar
Trejeitos ensaiados
Para agradar um ambiente temido,
Um juiz a lhe apontar os dedos
Num castigo a chacota pública
Ela tem medo,
Não se desnuda nem a si própria,
Se reveste de idéias e atitudes impróprias
À sua essência
Se veste, se maquia e entristece
Grandiosamente por trás de um sorriso doce,
Permitindo que o meio que a cerca
Determine o que gostaria que ela fosse.
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