sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Riso desaparecido

Achar meu riso
Contido no ar
Tão fugaz escondido
Não se sabe se na geladeira
Ou no alto de algum lugar

Fora janela afora
Respirar um ar intenso
Eis que o covil se abriu
E a inquietação, escuta consentiu

Os minutos contabilizados 
Esperam agilidade 
Enquanto que o ritmo externo
É sôfrego e lento

No contato com a realidade
Goteja dos olhos um pingo de mar
Infinito parece tudo, 
Mas finita é a vida aqui, acolá.  

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