Silêncio em honorário
Morena,
O processador de tombos
Da moça pequena
É sôfrego e lento
Não há atalhos disponíveis
Aos atos falhos
De que sobrevive
Seu furtivo coração
Rodeia o espelho
Com doces de fitas
Penteia os cabelos
Cosmopolita em autocuidado
E de versos simples
No varal de sonhos
Despregou desilusões
Arremessadas ao léu
Constituiu advogado
Intitulado Tempo
Mas de honorários elevados
O destituiu e contratou o silêncio.
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