terça-feira, 2 de setembro de 2008

Inerte

O corpo transpira,
A mente delira
Com a lira
De meus vinte e um anos
Inertes.
Inférteis são os caminhos desertos
Pelos quais cambaleei meus passos
No asfalto gasto
A me tragar para suas entranhas.
Tamanha é a ânsia pelo novo,
Transcender o conhecido
E fazer com que o jogo
Da vida se renove
E transforme
Conformidade em desbravamento
De novas possibilidades.


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3 comentários:

Victor Canti disse...

esta é a dinâmica da vida, as passagens pelo deserto são necessárias para reconhecermos o que existe de belo, mais uma vez caímos no jogo dualista da existência...

- Evelyn disse...

Olá!
Vi seu blog e achei muito lindo!
Está de parabens!

Beijooss!! =)

Sidarta disse...

Puxa vida... exatamente o que eu estou sentindo agora. Você escreve diretamente do seu para os nossos corações. Parabéns e obrigado!