Renúncia 
Me parto em duas, 
Sofreguidão me guia
E aperta o peito 
Numa gélida canção
Agonizante tentação
Me extirpa a calma 
E a razão se esvai 
Pelos dedos, 
Suaves pesadelos 
Adoçam o enredo 
Do meu palpitar
Inquieto  e incorreto   
Se te traz para amar,
Fantasia inebria, o fantasma 
Que me guia quer nos afastar
Tudo em prol da razão,
De uma ética estética desprovida 
De poluentes e emoção
Impõe-se soberana e 
Nos desengana, esvaindo 
O desejo pelo vão dos dedos.      
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
São os momentos em que temos que renunciar algo para ir atrás do no nos é mais valioso, das novas experiências, o novo ciclo da vida... me lembrou muito uma música do Lenine, “O que é bonito”, conhece?!
Boa semana!
Beijos
Postar um comentário